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Digo eu

Digo eu

O Fascínio por Pessoas


O tempo está incerto. Não falo só das temperaturas, do sol, da chuva ou do vento, que ainda não me deixaram acampar na praia e me provocam o pingo no nariz constante que me faz espirrar. Falo da oscilação da vida, da hesitação, da perplexidade, do fascínio.

Das coisas que mais me seduzem na vida, são as relações humanas, as pessoais. Há pessoas que me deixam perplexas, no bom ou no mau sentido. Então, no meu tempo livre gosto de escrever sobre os mais variados assuntos, pensar na vida e nas pessoas de quem gosto, dedicando algumas linhas a gente que me diz muito. Talvez não tenha palavras para descrever a importância que ocupam no meu destino, seja qual for a idade que tenham, os caminhos que percorrem, as fases que atravessam. A energia que me transmitem é uma das principais causas que me levam a não desistir dos meus propósitos, um dos quais é continuar a dar voz ao que me vai na alma. 

Aqui estou eu mais uma vez para falar do meu encanto por certas pessoas e não para citar desilusões.  Não falo das óbvias. Da minha família - das minhas filhas, do Gonçalo, dos meus irmãos e sobrinhos, dos meus primos, alguns dos quais demonstram os seus interesses através de links que publicam, sobretudo a Ana Rita que tem um blogue, onde absorvo tudo o que descreve. Não falo dos meus amigos, dos de longa data ou dos mais próximos, que de certa maneira,  têm todos um lugar reservado dentro de mim.

Mas dentro de mim há também espaço para os recém chegados, para todos os que me tocam. São eles flores do meu jardim, rosas que cheiram a rosa, cactus que não pedem água, plátano e flores selvagens, hortelã e jasmim. São pérolas em forma de gente, estrelas que me guiam, pessoas que estão atentas e partilham a mesma sensibilidade, que trocam comigo mensagens amáveis, me mandam fotografias de passarinhos, me dão algum do seu tempo, cuidando assim de mim. 

Tudo isso é extraordinário, tudo isso me fascina, tudo isso alegra a minha vida. Deparar-me com essa proximidade voluntária, essa comunhão de interesses, a forma deliberada e generosa com que se interessam por mim, faz-me sentir especial, quando especiais são todos eles para mim.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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