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Digo eu

Digo eu

Bestas quadradas mandam nos outros

 

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Se a classe política mostrasse mais interesse pela humanidade em vez de roubar a moral do povo, o mundo seria bem melhor. Atrevem-se a falar de progresso e fingem importar-se com a miséria, quando na realidade são umas bestas quadradas do mais primitivo que poder haver, que no meio da fome e da desgraça derramam sangue pelo ganância do poder. 

O homem é cruel por natureza, frio e calculista.

Há outros homens que não o são porque têm uma outra consciência que pensa em soluções alternativas às que anteriormente fracassaram. Têm compaixão pelas dificuldades dos outros,enquanto desenvolvem paranóias e conceitos filosóficos, questionam-se e têm insónias,  trepam pelas paredes e fazem birras de amor.

Não são os grandes e os vaidosos que se preocupam com o conceito de humanidade. Esses querem ser os primeiros e os últimos a ter o dom da palavra, fazendo questão de mostrar a sua arrogância e ostentar o deu despudor.  Ditam sentenças e têm a pretensão de se intitularem os maiores, os mais fortes e os únicos cujos actos ficam para a história.

Ao contrário, os que reconhecem as suas fraquezas, os que dão a mão à palmatória, os que duvidam de si próprios e consideram os seus actos imperdoáveis, são os que mais se aproximam dos verdadeiros valores humanitários: clemência, compaixão, afabilidade e benevolência face às desgraças dos outros. 

Devíamos ser todos obrigados a passar pelo desespero, pelo vazio, pela solidão, e pela confissão da ignorância para sermos capazes de dar valor à esperança, à curiosidade, ao altruísmo e ao amor.