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Digo eu

Digo eu

Too much

 

 

 

 

Que confusão, que correria... Nem há tempo de assimilar as notícias! Ontem estava de queixo caído com as presidenciais norte americanas, hoje veio a notícia da morte dum grande compositor e a lembrança (mesmo que eu não queira) das grandes músicas que nos deixou. Não choro a ouvir o Hallelluja, arrepiada, comovida e fico nervosa com as lágrimas que não saem por nada.  Ao mesmo tempo há o confronto com outras coisas que me dizem respeito e me dão cá uma gana! Que impotência face aos comunicados e às suspeitas. Doenças sem cura que encurtam a vida, resistências face à viagem ao Reino Desunido e lá fico eu na dúvida se vale ou não a pena chatear-me. Não quero mas fico na mesma desnorteada. 

Havia castanhas no Jardim dos Passarinhos e eu não sabia. Fui ao Biscoito comer um bitoque cheio de batatas fritas para sair da rotina da sopa, do pão com queijo e do dia inteiro a montar presépios.  Na hora certa bazámos, fugindo a sete pés da gritaria. Odeio gente que grita , enquanto come de boca aberta e diz “com licença”. Ai o povo que eu amo e odeio em simultâneo! Snobeira ou impaciência desmedida?  Indignação e neurastenia que me faz cair de joelhos no chão, enquanto escrevo e oiço o novo álbum dos Queen com músicas nunca antes ouvidas e outras remexidas. Que neura de merda, que maravilha a música.