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Digo eu

Digo eu

Hoje foi o nosso Natal

 

 

 

 

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Natal é quando o homem quiser. No caso específico da nossa família, esta máxima não é de todo um cliché, uma frase bonita que se tornou banal na boca de muita gente. Temos sempre que escolher um dia ao lado da época festiva para que seja possível estarmos juntos. Não é que seja totalmente indiferente. Simplesmente no Natal torna-se cada vez mais difícil juntar mais de 2 centenas de pessoas, entre irmãos, filhos, filhos dos filhos e filhos dos sobrinhos, 4 gerações de descendentes directos dos meus pais que aumenta praticamente todos os dias.   

Mais uma vez foi em casa do Zé que nos reunimos, aproveitando a ocasião para reavivar alguns episódios dos nossos percursos, contando invariavelmente as histórias de sempre que nos fazem rir como se fosse a primeira vez que as estamos a ouvir.

Os meus pais são relembrados com a maior saudade, entre relatos das memórias que nos deixaram, sempre tão presentes nas nossas vidas. Fazemos todo o tipo de associações que vão desde lugares onde morámos, da educação que recebemos, das várias fases por onde passámos e das pessoas que se cruzaram nos nossos caminhos.

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Saltam elogios e críticas às experiências vividas, com uma característica tão típica da nossa família que consiste em pegar no dom de transformar alguns dramas em comédias, puxando pelo lado hilariante da narrativa. O objectivo é sempre o mesmo: estarmos juntos e rirmo-nos o mais possível, nunca esquecendo os que não estavam presentes, rezando sempre por eles.