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Digo eu

Digo eu

Também existo

 

 

 

 

 

Vou arrancar de mim esse amanhecer triste quando acordo, deixa-lo sair no sopro do fumo do meu cigarro, colocar um sorriso de palco e andar por ai fingindo que é tudo maravilhoso, até um dia acreditar no desempenho do meu papel. 

Vou deixar o sofrimento de lado por tudo o que não tem remédio e aceitar o que vier à hora que acontecer, sem antecipar o medo da desgraça que ainda não veio. 

As peripécias diárias e as sensações de fracasso causadas por choques frontais, vou trata-las como um êxito da minha personalidade. Afinal nem tudo está perdido e eu não sou uma qualquer.  Tenho a minha vontade que não tenciono deixar destruir por palavras menos simpáticas que me são dirigidas, como se a minha opinião estivesse profundamente errada e eu não soubesse o que digo.  Talvez um dia eu deixe de me importar de tanto fingir que não me importo. Vou dar prioridade ao meu ego (não o do egoísmo) para que não haja dúvidas de que existo.