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Digo eu

Digo eu

Vamos lá falar dos Simões de Almeida

 

 

 

 

 

É preciso ter um certo traquejo para entender os Almeidas. Sim não é para qualquer um. É preciso ter também um certa dose de paciência e um sentido de humor bastante apurado, daqueles que vê na troça e na troca de comentários apimentados uma forma amigável e até mesmo querida de falarmos uns com os outros (ou quando eventualmente nos referimos aos outros). É fundamental não amuar mas entrar na mesma onda sem tentar imitar a entoação tão característica e o tom das vozes com decibéis para surdos - A potência dos gritos é mais que muita e para quem está de fora, acha com certeza que nos vamos todos matar uns aos outros, o que é mera impressão(zinha). Os arranques e as travagens na maneira de falar correspondem obviamente à pontuação e os palavrões são um must que já ninguém dispensa na família. Ninguém aqui é ordinário, note-se! Simplesmente eles saem com a maior das naturalidades, mais em forma de elogio e brincadeira do que desprezo ou indício de maus princípios. 
Quando estamos juntos, somos mesmo um grupo que autoriza a entrada de alguns penetras. Os tais que percebem a nossa raça e conseguem ver mais além. São tão benvindos que me atrevo a dizer que ficam fascinados e viciados, acreditem! 
Talvez haja quem não nos suporte, mas tenho a certeza que são mais que as mães aqueles que gostam de nós. Pela espontaneidade e pela graça e por tantas outras qualidades que têm os S.A.