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Digo eu

Digo eu

terra e fogo

 

 

 

 

Confesso que me transtornaram as coisas mais ou menos ou pãozinho sem sal. 

Tudo isso me faz perder tempo e a minha biografia tem que ser escrita com paixão. 

Tudo ou nada é o meu lema. Amor e ódio, anjos e demónios que se erguem ao mesmo tempo, despoletando sentimentos contraditórios. 

Eu quero amar para sempre aqueles que sempre amei desde o primeiro dia. Desprezo os que nada me dizem ou mais ainda os que me irritam só de passarem por mim. 

Para sempre é bem verdade! Faça sol ou faça chuva, seja em que época for, eu amo e odeio da mesma forma, com a mesma intensidade e convicção os que suscitam em mim essas sensações tão opostas.  

Para sempre é eterno. Gosto tanto desse conceito como o odeio de morte. Exige de mim uma determinação que me estimula por um lado e me esgota por outro. 

Estou constantemente no fio da navalha ou à beira dum abismo, um pé na terra e outro na brasa. Isso significa que tenho que ser rápida a tomar decisões. Mas às vezes demoro, porque penso. Penso muito no quanto estou certa e errada ao mesmo tempo, como sou terra e fogo em permanente colisão.