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Digo eu

Digo eu

Vamos dançar!

 

 

 




Sou mula até às últimas consequências. Porque não desisto daquilo em que acredito, nem desisto de ninguém de quem gosto. Desisto sim de coisas que não me dizem nada, de gente traiçoeira e sonsa, gentinha mal-amada. 
De ti não desisto nunca, mesmo depois de morta. Por isso prepara-te para me teres sempre à perna, mesmo sem estar ao teu lado. Não para te controlar, nem te proibir de nada. Tu lá sabes da tua vida, ou se calhar não sabes, mas também já percebi que és tão igual a mim no que respeita a acatar ordens. É do pior que há, aqueles que acham que querem, podem e mandam. Em nós ninguém manda nada! 
Para te convencer do que quer que seja,  tem que ser devagar. Tem que ser dum jeito mais raposa que tu, mais matreiro que as tuas manhas, daquele jeito que eu sei muito bem como te cativar.  Dócil no amor e na porrada, falando sério e a brincar, daquele jeito subtil que te faz rir e chorar por mais. 
És um dos meus eleitos, mas isso tu até sabes. Para que não haja dúvidas, não me importo de repetir que fazes parte da classe dos favoritos, aqueles para quem o tempo não conta, nem importa. Não dou por ele passar. 
Tens um lugar cativo e muito especial neste meu espaço. Por isso vamos lá dar a volta: Acalmar as tuas revoltas e transforma-las em serenidade. Tirar da cabeça essa mania de ser louco só para chatear. Respirar bem fundo, expulsando para o ar as inquietações que já têm barbas. Por agora é só isso. Havemos de chegar a outro patamar, depois de ter resolvido estas cenas que já deviam ter passado com a idade. Agora larga lá a bengala e vamos mas é dançar!